domingo, 30 de dezembro de 2012

Fim de ano + rojões = animais em perigo!




Cuidados com Fogos de Artifício
Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães.

Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que mais animais se perdem de seus donos.

Os animais se assustam facilmente com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino. Muitos animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que podem os levar à morte.
  
Para evitar tudo isso, garanta condições mínimas de segurança e evite ambientes conturbados e barulhentos. Tranquilize seu bichinho, transmitindo a sensação de que tudo está bem e sob controle.

Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas.
   


Os Perigos e Principais Consequências dos Fogos
Fugas, perdidos eles podem ser atropelados ou mesmo provocar acidentes.

Mortes, enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.

Ferimentos, quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar.

Traumas Emocionais, resultando na mudanças de temperamento para agressividade.

Ataques contra os próprios donos e outras pessoas.

Brigas com outros animais com os quais convivem inclusive.

Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões.

Convulsões (ataques epileptiformes).

Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre.

Afogamento em piscinas.

Quedas de andares e alturas superiores.

Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.

Paradas cardiorrespiratórias etc..



Recomendações
Acomode os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música.

Fechar portas e janelas para evitar fugas e acidentes fatais.

Para abafar o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tampando a janela. Pode forrar o chão com cobertor e cobrir o bichinho com um edredom.

Forneça alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).

Procure um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabam se enforcando em função do pânico.

Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.

Observações Cães
Não deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados.

Antes da queima de fogos, leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos.

Observações Gatos
Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário e prepare para ser o quarto dos gatos no reveiollon. Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;

Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos.

Forme toquinhas para o gato se esconder, pode ser colocando cobertores ou edredom dentro dos armários, embaixo e em cima da cama

Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para que não sejam derrubados.

Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada.

Observações Aves
Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras, galinhas etc...



Retirado do site: http://www.pea.org.br


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cuidados com os cães em dias muito quentes





Em dias muito quentes e abafados, as pessoas procuram aliviar a sensação de calor com roupas leves, banhos, bebidas geladas, etc.. Mas você já parou para pensar como se sentem os cães nesses dias? Recobertos pela pelagem, seria como se você estivesse vestindo um casaco de inverno em pleno verão... Por esse motivo, devemos tomar alguns cuidados com nossos animais durante as épocas quentes.
Cães e gatos, além da pelagem, que piora a sensação de calor, não possuem glândulas de suor, ou seja, eles não suam como as pessoas. O mecanismo da sudorese faz com que a temperatura do organismo diminua. Sem esse recurso, os animais ficam de boca aberta no calor, ofegando, isto é, fazendo com que o ar frio entre e resfrie seu corpo. Quanto mais ofegantes estão, mais calor estão sentindo.
Cachoeira Rio da Prata - Campo Grande/RJ
Com essas 'desvantagens', dá para concluir que os animais podem passar maus momentos com o calor extremo. As raças de cães muito peludas e adaptadas a invernos rigorosos sofrem ainda mais, pois além da pelagem e a falta de glândulas de suor, possuem uma camada de gordura sob a pele, para protegê-los do frio.
Para garantir o bem-estar dos animais no verão, passamos algumasdicas:
1. Deixe água fresca e, se possível, resfriada (não gelada), no bebedouro do cão. Vá trocando durante o dia. Alguns cachorros costumam bater as patas dentro do recipiente de água para se molharem quando está calor. Não há problemas nisso, mas observe sempre para que o cão não fique sem água.
2. Não passeie com o animal nos horários quentes do dia. Além do calor, ele pode queimar as patas no piso. Leve-o para a rua em momentos mais frescos (início e final da tarde) e ande em lugares sombreados.
3. JAMAIS deixe o cão preso dentro do carro, mesmo se os vidros ficarem semi abertos. O animal pode superaquecer e passar mal.
4. Não use focinheiras fechadas para passear com o cachorro. Se tiver que utilizá-las, opte por modelos arejados que permitam que o cão fique com a boca aberta em seu interior.
5. Se a raça de seu cão pode ser tosada, diminua bastante a pelagem dele durante o verão. Nessa hora é mais importante o bem-estar de seu animal do que a beleza.
6. Quem mora em regiões quentes nunca deve optar por raças adaptadas ao inverno (Husky siberiano, Malamute do alaska, Bernese, etc..). Mas se já fez essa escolha, seu cão pode necessitar de ar-condicionado ou ventilador no verão para suportar o calor, caso esteja extremamente ofegante. Aqui não se trata de "cuidar de bicho como gente" e sim adequar a temperatura ambiente àquela que o animal possa suportar.
7. Observe que o local onde o cachorro fica tenha sempre uma parte sombreada durante o dia, independente da casinha de cachorro. Esta é um local extremamente quente para o cão ficar sob o sol.
8. Atenção especial para cães que adoram a água, como os labradores. Eles podem entrar em piscinas para se refrescarem e não conseguirem sair depois, o que causa afogamento.
9. Se o seu cão estiver extremamente ofegante num dia quente, dê um banho frio para diminuir sua temperatura. Ou molhe seu corpo para refrescá-lo.
10. No caso das aves, deixe uma vasilha rasa com água, para que o pássaro possa tomar banho e se refrescar. A gaiola deve ficar sempre à sombra.
11. Pequenos roedores como hamsters podem sentir muito calor no verão. Deixe a gaiola num local fresco, sombreado e arejado durante o dia.
Os sinais que nos mostram que o animal está com muito calor são bem fáceis de observar: boca aberta e respiração ofegante, deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras abertas, beber muita água (nos dias quentes) e procurar sempre a sombra. Garanta que o verão seja uma época agradável para o seu melhor amigo.




Artigo de: Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)

domingo, 15 de julho de 2012

Dirofilariose

Ou mais conhecida por verme do coração, hoje, é considerada uma doença cosmopolita atingindo tanto as regiões litorâneas como as interiores, dependente da distribuição dos mosquitos transmissores. Apresenta-se com tosse, perda de peso, cansaço e dificuldade na respiração. Veja abaixo o ciclo da doença:





Este é um coração tomado:




Proteja seu amigo, leve-o periodicamente ao veterinário, lembre-se, que proporcioná-lo uma vida saudável, é a maior prova de amor.



Veja um de nossos clientes que deram essa prova de amor:






quarta-feira, 11 de julho de 2012

A vez dos felinos! (vacinação)

Hoje é a vez de nossos amigos bichanos, mesmo que muitos os achem independentes e donos de si, estão enganados, ele merecem tanto cuidado quanto nossos amigos cães. Logo entra a vacina importada, Feline 4, que começa a proteger nosso amiguinho desde cedo, veja algumas considerações da Merial:


Imunização mais potente, sem abrir mão da segurança

A vacinação é um modo eficaz e seguro de proteger seu gato contra doenças e várias delas podem ser prevenidas por Feline-4.

Uma vacina diferente que protege seu companheiro e ainda reduz o risco de sarcoma no ponto da aplicação. 

  • Vacina viva atenuada contra rinotraqueíte viral felina, calicivirose, clamidiose e panleucopenia
  • Sem adjuvantes, que oferece a máxima proteção e diminui enormemente os riscos de desenvolvimento de fibrossarcoma pós-vacinal
  • Tecnologia exclusiva do médico veterinário

Felinos... sempre singulares!





Tenham uma ótima noite e não deixem de visitar nosso site: http://fatudo.wix.com/veterinaria

terça-feira, 10 de julho de 2012

Papo sério (vacinação)

Nossos amigos cães necessitam de todo cuidado para ter uma vida saudável, isso começa nos primeiros dias de sua vida, recomenda-se que em seu 45º dia seja feita sua primeira dose da vacinação, nós da Veterinária Fatudo utilizamos a Recombitek, na qual quando filhote, fazemos em tres doses, e anualmente quando adulto. veja as considerações da mesma:



Proteção precoce, ideal para a vida toda



Recombitek C6/CV é a primeira e única vacina para cães lançada no Brasil e no mundo que utiliza a tecnologia recombinante, a mesma empregada no desenvolvimento da vacina humana contra Aids. 

  • Protege contra cinomose, parvovirose, coronavirose, parainfluenza, adenovirose, hepatite infecciosa e leptospirose canina;
  • Única vacina recombinante contra cinomose e com coronavírus vivo-atenuado;
  • Máxima segurança, não apresentando risco de reversão da virulência de cinomose, ou seja, de o vírus vacinal recuperar sua patogenicidade e causar a doença. Isso se deve pela vacina Recombitek não possuir o vírus vivo-atenuado da cinomose, mas sim um vírus recombinante não replicante e não patogênico para mamíferos;
  • Tecnologia exclusiva do médico veterinário.

(Extraído do site Merial Brasil)

Vejam agora alguns de nossos pacientes que começaram nossa vida de maneira saudável:





segunda-feira, 23 de abril de 2012

Um bom domingo e fica um recadinho...

Boa noite pessoal,
Gostaria de, além de mostrar nossos queridos amigos, deixar um recadinho para todos.







Bem pessoal, depois de ver estes belos e saudáveis amiguinhos, gostaria de deixar um recadinho sério para todos vocês.
Existem animais que sofrem muito com algo chamado Doença renal, e deixei aqui um texto esclarecedor para quem deseja saber um pouco mais sobre, este que foi tirado de uma monografia de mestrado de Cláudia Freitas do ano de 2010 sobre Estadiamento da Doença Renal Crónica em Felinos.

"A Doença Renal Crónica (DRC) caracteriza-se pela perda da funcionalidade renal devido a lesões estruturais irreversíveis, que levam à destruição de pelo menos 75% dos nefrónios funcionais em ambos os rins. É uma doença de evolução insidiosa, progressiva e irreversível. Esta é frequente nos nossos animais de companhia, sendo apontada como a doença renal mais frequentemente diagnosticada  (Grauer, 2009) e a segunda causa de morte mais comum em felinos (Schenck & Chew, 2010). Embora possa ocorrer em gatos de todas as idades, é mais comummente diagnosticada em animais mais velhos com idade superior a 7 anos (DiBartola, 2009). Estima-se que cerca de 1,6 a 20% da população felina seja afectada pela DRC (Polzin et al., 2005). A  Sociedade Internacional de Interesse Renal (IRIS) propôs um sistema de classificação para a doença renal, que a categoriza em quatro estadios consoante parâmetros definidos, com o objectivo de facilitar a aplicação de orientações clínicas adequadas para o diagnóstico, tratamento e prognóstico da doença (Polzin et al., 2005).
Para a terapêutica a longo prazo ser bem sucedida está aconselhada a associação de um tratamento nutricional ao tratamento médico. Este tem como principal objectivo retardar a progressão da doença, permitindo uma melhoria da qualidade e sobrevivência destes pacientes.O controlo precoce do fósforo pode aumentar o tempo de sobrevivência do paciente, pois está provado que este mineral tem correlação com a progressão da doença. A terapia nutricional, porém, não significa simplesmente  alterar a dieta, é necessário também assegurar adequada ingestão calórica e dar atenção ao método de alimentação para estimular o apetite nestes animais (Polzin et al., 2005). Recentemente foi proposto que o termo doença renal deve ser utilizado em detrimento do termo  insuficiência renal. Ao usar o termo doença renal e através do estadiamento da gravidade da doença irá facilitar a compreensão, comunicação e aplicação das orientações de maneio destes pacientes (Roudebush et al., 2009).A doença renal define-se como a presença de alterações funcionais e estruturais em um ou ambos os rins. É caracterizada pela redução da função renal ou pela presença de lesões renais.O uso dos termos  doença renal,  falha renal,  insuficiência renal,  azotémia e  urémia como sinónimos pode levar a um diagnóstico errado e tratamento inadequado. Doença renal não deve utilizar-se como sinónimo de insuficiência renal ou urémia. Dependendo da quantidade de parênquima renal afectado e da gravidade e duração das lesões, a doença renal pode produzir ou não insuficiência renal ou urémia. É importante fazer esta distinção, pois os tratamentos de apoio e sintomático para corrigir os desequilíbrios hidro-electrolítico, ácidobase, de nutrientes e endócrinos nos pacientes com insuficiência renal, normalmente não são adequados para os pacientes com doença renal sem disfunção renal. A doença renal pode afectar os glomérulos, túbulos, tecido intersticial e vasos. A causa ou causas específicas podem, ou não, ser conhecidas. No entanto, a informação quantitativa acerca da função renal não está definida ou implícita no termo doença renal (Polzin et al., 2005).O conceito de que função renal adequada não é sinónimo de função renal normal é importante para compreender a diferença entre  doença renal e insuficiência ou falha renal. O termo falha renal descreve o nível de disfunção orgânica e não uma entidade patológica  específica. De forma semelhante o termo  insuficiência renal implica disfunção renal, mas a um nível menos grave que a falha renal (Polzin et al., 2005).A urémia ou síndrome urémica define-se como a síndrome tóxica multissistémica resultante duma função renal anormal. Independentemente da causa esta surge quando a integridade estrutural e funcional de ambos os rins está comprometida e os sinais multissistémicos da insuficiência renal se manifestam clinicamente. As doenças renais são muito comuns em gatos. A DRC é uma das causas mais frequentes de morbilidade e mortalidade tanto nos gatos como nos cães, e encontra-se entre as doenças mais diagnosticadas em felinos geriátricos (Francey & Schweighauser, 2008; Polzin et al., 2005). Apesar de afectar sobretudo animais velhos, a DRC surge com uma frequência variável em cães e gatos de todas as idades. Estima-se que a prevalência em gatos idosos seja três vezes superior comparativamente aos cães idosos, mas em ambas as espécies a incidência aumenta com a idade. A prevalência desta doença tem apresentado uma tendência crescente, o número de casos diagnosticados em gatos quadriplicou entre 1980 e
1990. Este aumento poderá estar relacionado com uma maior preocupação proprietários com a saúde dos seus animais, principalmente dos animais idosos, juntamente com um maior empenho por parte dos Médicos Veterinários no diagnóstico das doenças renais (Barber, 2004). Esta  doença é mais frequentemente diagnosticada em gatos com idade superior a 7 anos como demonstra um estudo retrospectivo realizado em que 53% dos gatos diagnosticados com DRC apresentavam mais
de 7 anos de idade, no qual o intervalo de idades variava entre 9 meses e 22 anos. Houve um aumento que foi verificado entre 1990 e 2000 pode ser devido a um crescimento real na incidência da DRC na população felina ou apenas a uma maior
eficácia no diagnóstico da doença (Ross et al., 2006).De acordo com alguns estudos realizados a frequência da DRC é semelhante entre fêmease machos, no entanto, verificou-se uma incidência cinco vezes superior em gatos  British shorthair, Birmaneses, Somali e Angora (Ross et al., 2006). Alguns estudos fazem também referência às raças Maine Coon, Abissínia, Siamesa e Azul da Rússia (Palacio, 2010).Sempre que possível a causa da DRC deve ser investigada, embora qualquer processo que leve a destruição do tecido renal possa estar na sua base (Brown, 1998). O tratamento específico que permite controlar ou  eliminar a causa primária não altera as lesões renais irreversíveis já existentes, mas é importante para abrandar o desenvolvimento de lesões renais adicionais.
Os processos primários que podem levar ao desenvolvimento de DRC incluem inúmeras doenças familiares, congénitas ou adquiridas. Dentro das doenças familiares encontra-se a amiloidose nos gatos Abissínios e Orientais de pêlo curto e a doença dos rins poliquísticos nos gatos Persa e  Hymalaia. Dos processos adquiridos fazem parte (1) as doenças infecciosas bacterianas, micóticas (blastommicose), leptospirose, leishmaniose, peritonite infecciosa felina (PIF), (2) as glomerulopatias, (3) a amiloidose, (4) neoplasias como linfossarcoma, carcinoma das células renais, nefroblastoma, entre outras, (5) consequência da insuficiência renal aguda (IRA), (6) hidronefrose bilateral por granuloma, carcinoma das
células de transição (no trígono vesical) ou nefrolitíase, (7) rins poliquísticos adquiridos, (8)hipercalcémia maligna ou consequência  de hiperparatiroidismo primário, e (9) causas idiopáticas (Polzin et al., 2005).Os retrovírus felinos FIV e FeLV podem ser potenciais causas, ainda que pouco frequentes,de glomerulonefrite em gatos. Amiloidose e glomerulonefrite são processos menos comuns, mas linfoma renal, doença do rim poliquístico, pielonefrite crónica merecem destaque como causa de DRC em felinos. O linfoma renal é uma importante causa de DRC nos gatos.
Alguns alimentos podem ser a causa da DRC. A deficiência em potássio na dieta ocasionalmente ainda é causa de DRC em
gatos, mas em menor escala, pois a indústria adicionou sais de potássio à composição da ração comercial de cão e gato. Durante o início de 2007, na América do Norte foi descrita a ocorrência de IRA em cães e gatos provocada pela ingestão de alimentos contaminados, aparentemente devido à melamina e ácido cianúrico presentes nos suplementos. Processos semelhantes podem levar ao desenvolvimento de insuficiência renal sub-aguda ou lesão renal crónica, provocando assim DRC (Chew & DiBartola, 2007). O grau de suplementação de vitamina D em muitos alimentos comerciais de gato é preocupante, pois esta pode  provocar  hipercalciúria levando a lesões renais irreversíveis. Um estudo epidemiológico demonstrou que a alimentação ad libitum em gatos aumenta o risco de desenvolvimento de DRC. A perda de peso é também um sinal frequente, associada a uma má condição corporal. Letargia ou depressão são igualmente sinais comuns descritos pelos proprietários. Nictúria ou urinar em locais inadequados também  podem ser observados e devem diferenciar-se de outras possíveis causas, como alterações comportamentais (Rand, 2006).A fraqueza ocorre em cerca de 50% dos animais e é frequentemente associada a hipocalémia. Os donos descrevem que os gatos ficam relutantes em saltar ou apresentam um salto instável e tornam-se menos activos. A constipação/obstipação também é frequente, como resultado da desidratação. O vómito é menos comum, e se estiver presente é geralmente intermitente (Rand, 2006). Examina-se a cavidade oral para verificar a cor das mucosas (geralmente pálidas em caso de anemia), a presença ou não de úlceras ou necrose da ponta da língua. Um exame do fundo do olho pode fornecer evidência de problemas na retina associados a hipertensão sistémica secundária a doença renal (Rubin, 2000).  A frequência e o tipo de pulso, o tempo de repleção capilar e a frequência cardíaca devem ser registados. Os animais jovens em crescimento que apresentam DRC podem desenvolver
osteodistrofia fibrosa, que se caracteriza pelo alargamento e deformação do maxilar e mandíbula (Ford & Mazzaferro, 2006). A urina normal é inibidora do crescimento bacteriano, devido à alta osmolaridade, teor em sais, entre outros factores. Sempre que a composição urinária é alterada, como ocorre na DRC, aumenta o risco de crescimento bacteriano e consequente desenvolvimento de ITU. Nos felinos com DRC podem surgir encefalopatias metabólicas e neuropatias periféricas. As alterações do estado mental dos pacientes com DRC geralmente estão associadas a mau prognóstico a curto prazo. Outros sinais que podem surgir incluem: fraqueza dos membros, ataxia, tremores, convulsões e mioclonias. Em casos de DRC avançada, os pacientes podem apresentar sinais neurológicos cíclicos e episódicos. A gravidade e progressão destes sinais variam directamente com o desenvolvimento da urémia. A restrição proteica na dieta tem sido associada a efeitos benéficos nos gatos com DRC, nomeadamente no aumento do tempo de sobrevivência do animal (Elliott et al., 2000). Por este facto, a redução na ingestão de proteína tem sido, ao longo dos anos, a base do tratamento nutricional destes pacientes (Alen et al., 2000).A quantidade ideal de proteína nas dietas de animais com DRC ainda não foi estabelecida,
no entanto, é recomendado por alguns autores que a ingestão de proteína deve ser restrita a cerca de 20% do total de calorias da dieta dos felinos com DRC (Surgess, 2008).Os felinos necessitam de  altos níveis de arginina e taurina, pois estes sintetizam apenas uma pequena quantidade de taurina e não podem utilizar a glicina para a conjugação de ácidos biliares se existe restrição de taurina. Assim, uma fonte animal de taurina é necessária na dieta destes pacientes (Schenck & Chew, 2010).Nos pacientes com DRC esta situação resulta frequentemente de uma inadequada ingestão de alimentos. No mercado estão disponíveis alimentos especialmente formulados para estes animais, que contêm proteína, calorias e outros nutrientes em quantidade suficiente para fornecer uma ingestão adequada quando é ingerida nas porçõesapropriadas. Alguns gatos nos estadios III e IV da DRC recusam-se a comer a dieta voluntariamente, independentemente da palatabilidade ou do conteúdo em nutrientes.Quando a má nutrição é evidente ou suspeita a abordagem deve ser feita de forma gradual para facilitar uma ingestão adequada. Os  felinos podem desenvolver aversão à dieta se esta for introduzida em momentos de stress, como no caso da hospitalização ou alimentação forçada, por isso, o novo alimento deve ser implementado em casa, com o animal mais calmo. Nesse caso o proprietário deve ser educado acerca do importante papel do maneio nutricional no aumento do tempo de sobrevivência e qualidade de vida do seu animal. Para que o tratamento seja bem sucedido é necessário que o dono entenda os seus benefícios (Roudebush et al., 2009).
A temperatura pode ser importante, geralmente os gatos preferem o alimento fresco à temperatura ambiente. Alguns podem comer o alimento refrigerado previamente aquecido. A textura e formulação do alimento são aspectos importantes nos felinos. Alguns animais demonstram preferência por alimento seco ou húmido quando se encontram saudáveis, mas quando se desenvolve a doença renal podem alterar as suas preferências(Roudebush et al., 2009).
A adição de intensificadores de sabor, como calda de galinha com baixo teor de sódio, levedura de cerveja, pequena quantidade de comida normal, podem ser úteis para aumentar a palatabilidade e estimular o animal a ingerir a nova dieta. No entanto, é necessário ter em atenção as quantidades, pois o uso excessivo de outros alimentos pode diminuir os efeitos
benéficos do tratamento nutricional (Roudebush et al., 2009).Se todos estes passos falharem, uma marca de alimento diferente pode ser oferecida. Deve evitar-se fornecer amostras de várias marcas  distintas  ao proprietário, ao mesmo tempo,
uma vez que o animal poderia desenvolver aversão alimentar a todas  essas dietas (Roudebush et al., 2009).
Os rins são os  principais órgãos responsáveis pela manutenção do equilíbrio hidroelectrolítico corporal através da preservação ou excreção de água e electrólitos, conforme as necessidades do organismo  (Polzin, 2009b). A ingestão inadequada de água em pacientes com DRC está associada a desidratação, diminuição da perfusão renal e agravamento adicional da função renal. Alguns gatos apresentam uma agudização da DRC, devido ao esgotamento súbito de volume, enquanto outros desenvolvem desidratação crónica ou recorrente e hipoperfusão renal (Sparkes, 2006). A perda adicional da função renal devido à lesão aguda é uma causa potencialmente importante para a progressão da DRC.Os gatos que apresentam  DRC agudizada  necessitam de fluidoterapia endovenosa e reavaliação da azotémia após a correcção da desidratação, para permitir a avaliação precisa da função renal. "


Tenham uma boa noite e não deixem de visitar o nosso site para mais informações nossas: http://www.wix.com/fatudo/veterinaria
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sábado, 31 de março de 2012

Post de última hora!

Boa noite a todos!

Bem, hoje eu não ia colocar nada aqui não, mas consegui fotos lindas das meninas mais fofas e linda que eu conheço!vejam:



Srº Ibrahim com seu filhote de Jaguatirica! rsrsrsrsr! O nome desta menininha é Mocréia!


E essa lindona aqui é a Maria, que todos conhecem, o chamego da Fernanda Fatudo!

Tenham uma boa noite!



quinta-feira, 29 de março de 2012

Papo de gente grande, entre lambidas e latidas!

Boa tarde a todos!
Ficamos um tempinho sem postar, mas voltando com força total, e para ajudar a mostrar nossa força convocamos nossos amigos para algumas poses, e mostrar a todos, divirtam se!


Esta menina esperta é Diana, filhota do senhor Jorge Cosmo, como de costume nas suas horas vagas, ela pratica esportes como o lançamento de vareta aquático! não é fantástico?


Esta aqui é a Pretinha, adora ver seus amiguinhos na televisão, e sua mamãe 


Sylvia não pode deixar essa passar!

Agora eu apresento os novos pupilos da clínica, nossa adorável mascote Amarela, teve á mais ou menos 1mês dois filhinhos as segundinha e o terceirinha, olhem como são fofinhas!


Eis os nossos mascotes peso pesados! Mamute, Fafá e Bina, os perus dados carinhosamente pela nossa cliente Dona Teresa! Detalhe: são filhotes ainda!


Tenham uma boa tarde! Não deixem de visitar nosso site: http://www.wix.com/fatudo/veterinaria




domingo, 26 de fevereiro de 2012

Entre espumas e escovadas

Olá pessoal, hoje eu vou mostrar nossos amiguinhos que pularam carnaval no estilo!





Esse Bloco Arrazou no Carnaval!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Post de carnaval!

Boa noite foliões!
hoje tenho uma curiosidade para vocês, no domingo passado, conheci uma raça muito exótica e curiosa que nunca tinha houvido falar, o pelado peruano, muito meigo e forte, confiram:
Este é Neymar, um aluno de agility! rs!

Confiram as travessuras desses carinhas que aprontaram todas no domingo!depois do agility, só diverCÃO!



Esses dias tivemos clientes muito especiais, na tosa confiram:
Este é o Faísca e Fernanda Fatudo

Faísca no maior dengo com a Groomer leila

Esse lindão é o tchuco e sua mamãe!

Olha ele posando de marinheiro!

Neste carnaval cuidado com seu bichinho, procure mante-lo bem hidratado e tome cuidado com multidões.
Boa Noite e Bom Carnaval!

Para mais informações: www.wix.com/fatudo/veterinaria.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Domingão na casa do King of the Jungle!

Boa madrugada pessoal, domingo passou, e como sempre foi um agradável domingo com nossos amigos peludos, penudos e agora, reptilianos!

Este é o nosso amigo e paciente chuvisco com a nossa amiguinha quindim!

Este é nosso novo amigo e paciente Smile chegou de viagem hoje!

Esta é nossa amiga Catarina, chegou hoje de viagem com smile!

Esse é nosso grande amigo Billy Boy com seu dono Jorge Paes com os amigos Daniel e Drº Fatudo.

 Essa é a lindinha da lily!


Eu não tenho foto dele de ontem, mas ele estava lá!
Este é o faíca, essa fotinha foi tirada esta semana, lá na clínica, após um banho e um procedimento.


Bem pessoal, por hoje é só, aguardem durante esta semana! e não deixem de visitar nosso site: www.wix.com/fatudo/veterinaria

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Casal 20!

Olá pessoal, hoje queria mostrar a vocês uma espiada que dei em nosso casal mais famoso da casa do Drº Alexandre, Tunico e Carlota, duas calopsitas bem espertas que fazem parte de nosso dia-a-dia. Tomam banho pela manhã, só tomam café da manhã acompanhados e no jantar fazem aulas de canto na mesa, com a musica principal o Hino do Flamengo!





terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Alguém conhece o cão chupando manga?

Pois é pessoal, aqui conhecemos e muito bem, aqui está ele, um mestiço de pit bull, mega brincalhão e que adooooora mangas, não é á toa que seu canil é situado perto de uma mangueira! rs!



Bem, este é o Conan, o pit mais brincalhão que eu já vi!
Boa tarde e, não esqueçam de dar sua opinião em nosso site:  www.wix.com /fatudo/veterinaria.


sábado, 14 de janeiro de 2012

Os inteligentes Border Collies


Boa Noite pessoal,
Esta semana, será sobre o border collie, um cão extraordinariamente inteligente, que vem nos encantando a cada dia que passa. 
Neste link encontra-se o padrão da raça : http://www.cbkc.org/padroes/pdf/grupo1/bordercollie.pdf

Muitas vezes se lê ou se escuta que a raça Border Collie tem 150, 200, 300 anos de seleção. A origem dessas informações e os motivos que levam a estas conclusões são sempre omitidos ou obscuros. Será possível que há 200 anos, em um determinado dia, um homem inglês, morador na fronteira com a escócia, decidiu fazer uma raça de cães pastores com determinadas características e começou a selecionar? Obviamente não se deu assim.

A seleção de canídeos com aptidão para arrebanhar e trazer o rebanho para determinado lugar existe muito antes do homem ter contato próximo com esses animais. Provavelmente milhões de anos atrás! Não se pode, no entanto, negar que, em um determinado momento histórico um grupo de cães, com características valorizadas e comuns entre si ao mesmo que distintas, em algum grau, de outros grupos, recebeu uma denominação e desde então teve sobre si uma atenção especial e uma seleção direcionada para preservar e aperfeiçoar essas características que os distinguiam. Foi o momento surgimento da raça, mas não o início de sua seleção. Pois se não houvesse seleção desde o início da existência dos canídeos, seja natural ou artificial, não se chegaria nunca a esse grupo de cães.O que se lamenta é ter que escutar que a raça Border Collie, resultado de milhares de anos de seleção, já possui linhagens de trabalho e linhagens de esporte. Mas será que quem fala isso sabe sequer o que é uma linhagem?


Formar uma linhagem não é simplesmente acasalar dois cães que fazem uma atividade específica com alguma eficiência. Acreditar nisso é um erro técnico e lógico. Linhagem é um termo científico que exige muito conhecimento técnico para ser usado com propriedade e correção. No Brasil, por exemplo, não há nenhuma linhagem de Border Collie, seja de trabalho, seja de esporte ou lazer. Não se conhece, também, no mundo todo, nenhuma linhagem de Border Collie reconhecida e consagrada. O que se escuta é muita afirmação sem base técnica e descompromissada. Inteligência, aplicação, precisão, subordinação, cooperação: Atitudes admiráveis que fazem do Border Collie uma inestimável máquina de trabalho para os pecuaristas do mundo todo.
O que não se pode perder de vista é que o Border Collie é fundamentalmente um cão de pastoreio. E foi essa atividade que o moldou, que o selecionou. E que ainda está a selecionar cada vez mais. Foi a seleção para pastoreio que fez possível surgir os campeões de agility, por exemplo! E vai continuar a ser. Não há melhor laboratório para essa seleção desta raça que o trabalho com rebanhos nos campos. E serão dos cães de trabalho com rebanhos que, sem sombra de dúvida, continuarão a sair por muito tempo ainda os melhores animais tanto para trabalho como para o esporte e o lazer.  Em Julho de 1906, alguns pastores que se preocupavam com a preservação da raça fundaram a Internacional Sheep Dog Society (ISDS) por encontrarem-se insatisfeitos com o Kennel Club. O descontentamento vinha do fato desta entidade se preocupar mais com o aspecto exterior dos cães do que com as sua funcionalidade. A ISDS é hoje responsável pelo Stud Book que registra os cães de trabalho e que organiza as provas de pastoreio (sheepdog trails).
Em 1918, James Reid, secretário da ISDS, acrescentou pela primeira vez a palavra “Border” a raça que então era conhecida apenas como “collie”, fixando assim o nome Border Collie, “collie da fronteira”.  




Cores Merles

Cores Sólidas

Cores Tricolores

Extraído do site: http://www.avarebc.com

Bem, espero que gostem, ai estão nossos clientes da semana:





Bom FDS a todos!